Estresse: o que é e o que pode causar?

 

Desde os tempos mais antigos, os seres humanos utilizam palavras que flertam com o sentido de “angústia”, ou “perda de paz interior”, para explicarem o sentimento derivado de situações estressantes, sejam elas de medo, desamparo ou mesmo de uma pequena mudança na rotina. Apesar disso, apenas após a primeira guerra mundial e o avanço da industrialização da sociedade que os pesquisadores criaram o nome “estresse” para o desgaste físico e psicológico que começou a causar problemas como a depressão, distúrbios do sono, vícios e inúmeras doenças físicas nos ex-soldados e trabalhadores industriais.
Um “estressor” é uma situação boa ou ruim que exige adaptação, como a mudança de casa, uma doença, a morte de um ente querido, excesso de trabalho, desentendimento com um colega, entre outros. Podendo ser um acontecimento que muda sua vida para sempre; um trauma; um problema do cotidiano; uma questão crônica, que impacta sua vida por semanas, meses ou até mesmo, anos. Em todos esses casos, o organismo prepara uma resposta de “luta ou fuga”, liberando uma série de hormônios para a ação física que, quando não acontece, resulta em um desgaste do corpo. A alta frequência do estresse pode resultar em doenças psicossomáticas.
Os sintomas psicossomáticas mais comuns são as alterações gástricas como enjoos, queimação, gastrites, diarreias e prisão de ventre; insônia; dores, principalmente musculares e de cabeça; queda de cabelo; sensação de falta de ar; alergias alimentares e de pele; e mudança de libido. Inclusive existem doenças crônicas, como a síndrome do intestino irritável, que começam por problemas psicológicos, como o estresse.
É importante ressaltar que o estresse é uma questão individual: uma situação ou lugar estressante para uma pessoa, não necessariamente o é para outra. Tudo depende da percepção que cada um tem em relação às demandas de uma ocasião.
Atualmente, existem inúmeras pesquisas dentro das diferentes áreas da saúde para compreender o estresse, suas consequências e formas de tratar e amenizar os sintomas. O importante é procurar um tratamento aos primeiros sinais de que algo está errado e buscar ajuda profissional. Além da terapia tradicional com um profissional da área de psicologia, é interessante buscar alternativas diárias para ajudar a amenizar a dificuldade de enfrentamento dos sintomas, como arteterapia, aromaterapia, yoga, entre outras práticas integrativas complementares em saúde.

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