Os óleos essenciais têm sido usados para fins terapêuticos por quase 6.000 anos. Os antigos chineses, indianos, egípcios, gregos e romanos os usavam em cosméticos, perfumes e remédios. Os óleos essenciais também eram comumente usados para fins espirituais, terapêuticos, higiênicos e ritualísticos.
Indícios na história da medicina apontam que Hipócrates (pai da medicina) já usava a aromaterapia para combater pragas em Atenas.
Mais recentemente, René-Maurice Gattefossé, um químico francês, descobriu as propriedades curativas do óleo de lavanda (Layender) quando o aplicou em uma queimadura na mão causada por uma explosão em seu laboratório. Ele então começou a analisar as propriedades químicas dos óleos essenciais e como eles eram usados para tratar queimaduras e infecções de pele.
O médico cirurgião francês Jean Valnet também foi um grande estudioso da aromaterapia. Ele usava os óleos essenciais para tratar as feridas dos soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1928, Gattefossé fundou a ciência da aromaterapia. Na década de 1950, massoterapeutas, esteticistas, enfermeiras, fisioterapeutas, médicos e outros profissionais de saúde começaram a usar a aromaterapia.
A aromaterapia não se tornou popular nos Estados Unidos até a década de 1980. No Brasil, a indústria dos óleos essenciais iniciou suas atividades em 1925, com a extração do óleo essencial de pau-rosa (aniba rosaeodora). Contudo, apenas com a ocorrência da Segunda Guerra Mundial o Brasil ganhou protagonismo pela sua riqueza natural e de mão de obra barata.
Acredita-se que a aromaterapia é um objeto de estudo da biologia, da imunologia, da metafísica, da química e das terapias integrativas. Hoje, é comum vermos diversos produtos destinados a este mercado, sendo um ramo que cresce a cada dia por conta dos seus benefícios para a saúde e a estética.
Todavia, muitas loções, velas e produtos de beleza são vendidos como produtos de “aromaterapia” e, no entanto, muitos deles contêm fragrâncias sintéticas que não possuem as mesmas propriedades dos óleos essenciais. Por isso, recomenda-se cuidado na escolha dos produtos; procure sempre empresas de confiança no ramo da aromaterapia.