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A importância das terapias integrativas e complementares

Hoje vamos falar um pouco da importância das práticas integrativas e complementares (PICS), e sobre como a aromaterapia está inserida nesse contexto. Primeiro, precisamos entender como a medicina tradicional enxerga o indivíduo. Correr atrás da medicina preventiva, fazer check-ups e exames de sangue recorrentes, não são coisas que as pessoas gostam muito de fazer. No geral, as idas ao médico acontecem apenas na presença de sintomas, o que também é um padrão nas PICs. As práticas curativas desenvolvidas nos países orientais visam, majoritariamente, o bem-estar do corpo, da mente e do espírito. Dentre elas, estão: Medicina Ayurveda, Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura Coreana, por exemplo.

A Medicina Tradicional Chinesa tem uma visão ampla do corpo em contexto genético, social e ambiental, observando as estações do ano, os elementos, os meridianos e os locais de inserção social. O último de todos os tratamentos é a acupuntura. Nossos modos vivendi geram fenótipos e, normalmente, as doenças são próprias do terroir da localidade em que estamos, do nosso país, da nossa alimentação e de todo o conjunto das nossas atividades.

Mesmo que as PICs já tenham sido implementadas no SUS, ainda existe muito descrédito a elas por parte de médicos e outros profissionais da saúde. Felizmente, existem várias pesquisas na área que ajudam a fortalecer a credibilidade das práticas complementares. Em Blumenau – SC, vários médicos, enfermeiros e assistentes sociais foram tratados pelas PICs, que passaram a recomendá-las aos seus pacientes. Dentre o amplo conjunto de práticas complementares, está a Aromaterapia. Já existem inúmeras escolas e universidades no Brasil que oferecem cursos de formação em práticas integrativas e que amadurecem a visão ampla do ser humano. A Aromaterapia pode entrar em conjunto com a hidroterapia, a massoterapia, o termalismo, a shantala, a reflexoterapia, a fitoterapia, a naturoterapia e a musicoterapia. Os óleos essenciais podem ser integrados dentro da medicina alopática e das terapias

complementares como mais uma ferramenta. Quem se propuser a buscar uma formação em Aromaterapia deve se atentar à biossegurança, entender sobre as dosagens, precauções, como fazer blends efetivos farmacologicamente e, também, perfumes. A Aromaterapia é a arte e a ciência dos óleos essenciais e é preciso conhecer os benefícios e diferentes efeitos de seus compostos químicos. Quanto mais pessoas entrarem nessa área, pesquisarem e participarem de congressos, mais valor e crédito a acompanhará. Os aromas podem ajudar nos tratamentos paliativos e nos tratamentos psiquiátricos, por exemplo, trabalhando em conjunto com os medicamentos indicados pelos médicos. Não só pelas suas propriedades, mas a simples aromatização do ambiente muda o estado de humor de uma pessoa, como já foi estudado inclusive no marketing. É muito importante que os aromaterapeutas e outros terapeutas integrativos sejam propagandistas das práticas mais naturais e abrangentes nos tratamentos. Temos que estudar, entender e apresentar pesquisas científicas e levar esses conhecimentos para os médicos, enfermeiros e farmacêuticos, seja por visitas médicas ou apenas por conversas com seus conhecidos da área. Espero que essas reflexões tenham sido úteis para vocês e despertem interesse de estudo.

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